Há todo um simbolismo em relação a 14 de setembro. A data recorda a dedicação das Basílicas sobre o Gólgota e o Sepulcro de Cristo ressuscitado. E a vitória de Heraclio sobre os persas (630 d.C.), dos quais foram recuperadas as relíquias da cruz, solenemente, transladadas para Jerusalém.
Mas a essência principal da Festa da Exaltação da Santa Cruz é recordar e vivenciar a Paixão que nos libertou de nossas paixões; é exaltar a Cruz que condenou e esmagou o pecado em cada um de nós; é recordar dos cravos encravados nas mãos d‘Aquele que apagou o castigo do mal em cada um de nós. Afinal, todo aquele que olha a Cruz encontra Jesus Cristo, que, “existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6-8).
Ora, tudo isto foi realizado por Amor, com Amor e pelo Amor, pois “do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (cf. Jo 3,14-16).
Em suma, que possamos reconhecer, verdadeiramente, a profundidade do amor de Jesus por nós e pela humanidade, sendo inspirados através deste ato de Amor a entregarmo-nos também pelos nossos irmãos.
A Cruz Sagrada seja a nossa luz!
Fonte: Vaticannews.va
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